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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Verdades e Mentiras sobre o PLC 122/06


Desde que começou a ser debatido no Senado, o projeto de lei da Câmara 122/2006, que define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero tem sido alvo de pesadas críticas de alguns setores religiosos fundamentalistas (notadamente católicos e evangélicos).


Essas críticas, em sua maioria, não têm base laica ou objetiva. São fruto de uma tentativa equivocada de transpor para a esfera secular e para o espaço público argumentos religiosos, principalmente bíblicos. Não discutem o mérito do projeto, sua adequação ou não do ponto de vista dos direitos humanos ou do ordenamento legal. Apenas repisam preconceitos com base em errôneas interpretações religiosas.

Contudo, algumas críticas tentam desqualificar o projeto alegando inconsistências técnicas, jurídicas e até sua inconstitucionalidade. São críticas inconsistentes, mas, pelo menos, fundamentadas pelo aspecto jurídico. Por respeito a esses argumentos laicos, refutamos, abaixo, as principais objeções colocadas:


1. É verdade que o PLC 122/2006 restringe a liberdade de expressão?

Não, é mentira. O projeto de lei apenas pune condutas e discursos preconceituosos. É o que já acontece hoje no caso do racismo, por exemplo. Se substituirmos a expressão cidadão homossexual por negro ou judeu no projeto, veremos que não há nada de diferente do que já é hoje praticado.

É preciso considerar também que a liberdade de expressão não é absoluta ou ilimitada - ou seja, ela não pode servir de escudo para abrigar crimes, difamação, propaganda odiosa, ataques à honra ou outras condutas ilícitas. Esse entendimento é da melhor tradição constitucionalista e também do Supremo Tribunal Federal.

2. É verdade que o PLC 122/2006 ataca a liberdade religiosa?

Não, é mentira. O projeto de lei não interfere na liberdade de culto ou de pregação religiosa. O que o projeto visa coibir são manifestações notadamente discriminatórias, ofensivas ou de desprezo. Particularmente as que incitem a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

Ser homossexual não é crime. E não é distúrbio nem doença, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Portanto, religiões podem manifestar livremente juízos de valor teológicos (como considerar a homossexualidade "pecado"). Mas não podem propagar inverdades científicas, fortalecendo estigmas contra segmentos da população.

Nenhuma pessoa ou instituição está acima da Constituição e do ordenamento legal do Brasil, que veda qualquer tipo de discriminação.

Concessões públicas (como rádios ou TV's), manifestações públicas ou outros meios não podem ser usados para incitar ódio ou divulgar manifestações discriminatórias – seja contra mulheres, negros, índios, pessoas com deficiência ou homossexuais. A liberdade de culto não pode servir de escudo para ataques a honra ou a dignidade de qualquer pessoa ou grupo social.

3. É verdade que os termos orientação sexual e identidade de gênero são imprecisos e não definidos no PLC 122, e, portanto, o projeto é tecnicamente inconsistente?

Não, é mentira. Orientação sexual e identidade de gênero são termos consolidados cientificamente, em várias áreas do saber humano, principalmente psicologia, sociologia, estudos culturais, entre outras. Ademais, a legislação penal está repleta de exemplos de definições que não são detalhadas no corpo da lei.

Cabe ao juiz, a cada caso concreto, interpretar se houve ou não preconceito em virtude dos termos descritos na lei.


Fonte: Projeto Aliadas/ABGLT


segunda-feira, 28 de março de 2011

Direito Homoafetivo


Vocês conhecem Maria Berinice Dias?!
http://www.mbdias.com.br/ e www.direitohomoafetivo.com.br
Maria Berenice Dias - Advogados: especializado em direito homoafetivo, traz a jurisprudência que assegura direitos à população LGBT.
Entrem no site e fiquem interados de quais os seus direitos!

quinta-feira, 3 de março de 2011

NÃO VAMOS PERMITIR QUE AS ESTATISTICAS AUMENTEM...






Denúncias de violência doméstica contra




mulher crescem 112% em 2010




http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/denuncias-de-violencia-domestica-contra-mulher-crescem-112-em-2010.html

DISQUE 100

Ministra lança em SP serviço de disque-denúncia contra homofobia
*** 100 ***
http://www.gay1.com.br/2011/02/ministra-lanca-em-sp-servico-de-disque.html

Referencias...





03/03/2011 - 16h20

Por : Andre Fischer

Manuela D´Avila vai priorizar união civil gay na Comissão de Direitos Humanos

Nova Presidente da Comissão de Direitos Humanos, diz que União Civil deve ser votada logo.

A deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), eleita no último dia 24/2 a nova presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, afirmou que vai priorizar o debate sobre três temas: democratização dos meio de comunicação; violação dos direitos de jovens, mulheres e negros; e a união civil entre pessoas do mesmo sexo.
“Não há nenhum argumento sólido para que não sejam votados logo”, declarou.

Manuela é também co-fundadora da recém-formada Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT, presidida pelo deputado jean Wyllys (PSOL-RJ).

O novo vice-presidente, no entanto, é o ultra-conservador e conhecido homofóbico Jair Bolsonaro (PP-RJ) que deve fazer o possível para atrapalhar o andamento desta questão.



CASAMENTO GAY!


Noticia veiculada no jornal Folha de São Paulo no dia 24 de Fevereiro de 2011.


No primeiro discurso na Câmara, ex-BBB defende casamento gay

MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA

O ex-BBB Jean Wyllys (PSOL-RJ) fez seu primeiro discurso nesta quinta-feira (24) na Câmara dizendo que, como primeiro deputado federal eleito assumidamente homossexual, trabalhará principalmente pela garantia dos direitos dos LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais).

Como ações prioritárias, ele prometeu apresentar e lutar pela aprovação de uma PEC (proposta de emenda constitucional) que reconheça o casamento civil.


"É preciso mostrar que aquela família de comercial de margarina não existe ou existe ao lado de muitas outras famílias diferentes. A ausência de leis não significa que a realidade [da união de pessoas do mesmo sexo] não exista", afirmou ele.

O deputado explicou que o casamento civil é diferente do reconhecimento da união estável entre homossexuais, que está sendo julgado pelo Supremo.

"O casamento garante os direitos sucessórios, por exemplo."

Junto com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), Wyllys disse que trabalha ainda para tirar do papel uma Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT.

As deputadas Manuela D'Ávila (PC do B-RS) e Fátima Bezerra (PT-RN), entre outros, também fazem parte do grupo.

Menos de dez deputados estavam presentes no discurso. Mesmo assim, o ex-BBB aparentou nervosismo. Disse que era "estranho falar para tão pouca gente".

"Já conhecia rumores de que as quintas-feiras na Câmara eram vazias, mas não imaginava que fosse tão pouca gente", disse completando que "estava trabalhando muito".



ESPERAMOS QUE A CADA DIA NOVAS E MELHORES LEIS SEJAM APROVADAS NO BRASIL E EM TODO MUNDO EM PROL DA COMUNIDADE LGBT E DOS DIREITOS HUMANOS. E A LUTA COMEÇA COM O
POSICIONAMENTO POLITICO CONSCIENTE DE CADA UM DE NÓS!!!